Coração de Jesus de costas. |
Jornalista LEVÍ LAFETÁ,de Coração de Jesus-MG,estudou no Cel.Ribeiro,aos 14 anos,foi morar no Rio/RJ, lá,estudou no Colégio Pedro II, Direito - UFF- e SUAM - Sociedade Universitária Augusto Mota. Em 1985,candidatou-se à Presidência do Vasco da Gama.Em 2001,participou da CPI do Senado. Como disse o Senador Alvaro Dias: mudanças positivas aconteceram. Residiu em Fortaleza,Florianópolis e Vila Nova de Gaia-PT.Retornou ao Brasil, em 2006.Lançou seis livros.Whatsapp 38 991492851
Recordando
-
Fortaleza Esporte Clube (1983) Em 1983 recebi a incumbência do saudoso N...
-
O MAP - "Movimento de Amor ao Próximo" é uma sociedade civil não governamental, de natureza filantrópica e filosófica, sem fins...
-
. O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta. O escritor ...
-
As notícias são as mais diversas quando se fala comprar pela Internet. Importante que se faça uma pesquisa ...
-
O amor… um sentimento tão belo, tão único. Só quem ama sabe o significado desta palavra tão bela. Para quem está apaixonado(a) e qu...
-
A Revista Esportiva CORNER vai mostrar como Pelé e Pepe vestiram a camisa do Fortaleza Esporte Clube (Ceará). Saiba muito mais sobre ...
-
Carneiro Carneiro Deite fora as mágoas do passado porque elas não valem nada e ocupam muito espaço dentro de si. Melhores dias Terça...
-
No norte de Minas Gerais, a esperança para acabar com o coronelismo continua sendo o CNJ - Conselho de Nacional de Justiça. Não es...
-
A CÂMARA APROVA COM OS VOTOS DE QUEM TEVE AS SUAS CONTAS REJEITADAS. CABERÁ AO ELEITOR, NAS ELEIÇÕES 2012...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A ROMÂNTICA HISTÓRIA CORJESUENSE
ResponderExcluirEra um dia de sol, no ano de 1777. Ferreira Leal estava em sua fazenda, descansando em sua rede. Sentia-se cansado e vazio. Não tinha dívidas; as terras eram imensas e ainda não tinha feito nada que valesse a pena, nada que pudesse ser contado, eternizado enfim. As posses eram muitas: uma gleba que se prolongava por longa distância, quase chegando ao arraial das Formigas a um lado e quase se esfregando ao Velho Chico a outro; um punhado de bois e eqüinos e um outro tanto de empregados.
Era casado, tinha filhos, mas, ainda assim, sentia-se vazio. Faltava-lhe algo, talvez uma aventura, uma nova paixão... Quiçá alguma boa-ação. Aventura não agüentaria mais, sentia-se velho, cansado, indisposto a uma nova empreitada; A nova paixão o colerizava. Fazia tempos que estava casado, gostava de sua família, amava fielmente a sua esposa. Restou-lhe, portanto, a tal boa-ação; faltava-lhe agora o quê e a quem doar.
Era de manhã quando os pensamentos lhe vieram à mente e eis que, depois do almoço, enquanto fazia a sesta, assentado num velho banco de madeira, olhando o imenso pedaço de terra, surge ao longe uma multidão, homens, mulheres e crianças guiados por um velho padre, um senhor baixo, careca, com uma grande e flácida barriga, banhado de suor e já bastante ofegante. Chegam cerimoniosos e o padre se adianta:
- Boa tarde, Coronel. Que a paz do Senhor esteja nesta casa!
- Boa tarde, vigário. A sua bença.
- Nós estamos vindo dos lados da Bahia, fugidos de um grupo de cangaceiros que destruiu toda a nossa comunidade. Será que, pelas bênçãos de Nosso Senhor, o Coronel nos poderia ajudar?
E eis que a ideia lhe veio à mente. Era a grande chance de agradar a Deus e tirar aquele aperto do peito.
- Olha, seu Vigário. As terras são poucas. Mas talvez eu possa dar um pedaço pra sua gente.
- Precisamos também de alguns animais. Os nossos estão cansados, debilitados e, pelo que vi o senhor os possui em grande número.
- É. Mas são todos para a lida do dia. Posso dar algumas éguas, pode ser? E para as rezas, tem uma capelinha para aquelas bandas; de lá podem tirar a sua parte.
E eis que assim começava a nascer a, hoje, cidade de Coração de Jesus que, segundo o historiador local, Ubirajara Macedo, foi doada pelo senhor Francisco Ferreira Leal UMA LÉGUA DE TERRAS, sendo meia para cada lado da pequena capela, com mais VINTE E CINCO ÉGUAS PARIDEIRAS. E deste ponto até a atualidade são quase cem anos de história.
História construída e contada a cada dia por pessoas simples que labutam sob o sol rezando e cantado palavras de fé; sonhando com um futuro melhor em que as terras se multipliquem e dêem frutos e riquezas e uma vida mais digna, assim como sonhava aquele padre e aquela multidão; acabando de vez com o vazio que brotava no âmago do Coronel.
LEIAM MEUS TEXTOS EM www.elismarsantoss.blogspot.com
FICO MUITO GRATO,CARO ESCRITOR ELISMAR SANTOS. FAÇO QUESTÃO DE PUBLICAR NO NOSSO BLOG. SUCESSO SEMPRE.
Excluir