Marido
tcheco ‘negou fogo’, em protesto contra o peso da mulher americana.
Tribunal acha que ele só se casou para pegar o visto permanente lua-de-mel de Antoinette Walters Janda nas montanhas do Alabama, nos Estados Unidos, não teve nada de doce. O noivo Jiri Janda não quis dormir com ela alegando estar em greve contra o excesso de peso da noiva.
Tribunal acha que ele só se casou para pegar o visto permanente lua-de-mel de Antoinette Walters Janda nas montanhas do Alabama, nos Estados Unidos, não teve nada de doce. O noivo Jiri Janda não quis dormir com ela alegando estar em greve contra o excesso de peso da noiva.
Antoinette disse que perdeu 30 quilos para ficar mais bonita
para o novo marido. Mas o rapaz manteve seu "protesto".
As reclamações dela, feitas na presença de testemunhas,
resultaram em um pedido de anulação do casamento. A decisão significa que o
marido, um cidadão tcheco, pode perder seu visto permanente dos Estados Unidos
e ser deportado. Segundo os registros do tribunal, Jiri Janda mudou-se para os
Estados Unidos em 2001 com um ‘green card’ temporário. Eles se casaram em 5 de
junho de 2005, após um namorico de poucos meses.
Antoinette, que é norte-americana, entrou com o pedido de
anulação em 14 de fevereiro - quando se comemora o dia dos namorados nos
Estados Unidos - alegando que o marido casou-se com ela sem intenção de ter
relacionamento sexual.
Em seu testemunho, Jiri Janda afirmou estar realmente infeliz
com o peso da mulher. E ofereceu outras razões para não consumar o casamento:
disse que ela era suja e que sua personalidade mudou após uma histerectomia
(cirurgia de retirada do útero).
Jiri afirmou ainda que preferisse o divórcio a anulação - assim ele talvez pudesse continuar nos Estados Unidos. A decisão no Tribunal de Apelações Civis do Alabama foi a favor da mulher: 5 votos a 0. Para o júri, o marido cometeu uma "fraude que altera a essência do casamento".
O advogado de Jiri Janda, James Lambert, disse que seu cliente estava desapontado com a decisão, mas não sabia se iria recorrer da sentença. "Nosso argumento é que não se trata de uma fraude. São apenas duas pessoas em um casamento não-tradicional", disse Lambert
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