Recordando

sábado, 5 de maio de 2012

Elaine Tavares‏ : Emissário no Campeche, não!







O Campeche decidiu e não havia nada mais a discutir. A obra do emissário não seria feita. Há anos a empresa de saneamento insistia no projeto. Fazer um grande cano levando a bosta da cidade para o mar. E a saída seria ali, nas águas da praia. Mas, a gente do lugar era assim, decidia e fazia cumprir. O prefeito – que nem nascera na cidade – desconhecia aquela força e, sem ligar, mandou a obra seguir. Do nada apareceram operários, máquinas, cimento, tijolos. Surdo aos desejos das gentes ele tocava para frente o emissário. O homem da empresa de saneamento jurava de pés juntos que o esgoto não poluiria a praia. “Vai sair longe, não chegará à margem”. E os repórteres reproduziam à exaustão as mentiras bem armadas. Não seria uma comunidade atrasada que impediria a cidade de se modernizar.

Dentro das casas, o povo esperava. Vez ou outra passava pela obra algum morador, de olhos compridos, espiando. As mulheres ressuscitavam bruxedos e nas noites de lua dançavam na praia, invocando poderes adormecidos. As crianças recolhiam ervas e bichos para as poções de encantamento. As velhas recitavam antigas orações achadas nos baús. Os mais jovens se reuniam na praia e socializavam entre eles os planos que se urdiam nas casas.

Então, numa noite de lua nova, quando a escuridão caia como um manto sobre a cidade, no Campeche não se viu qualquer luz. Escondidas pelo negrume, as pessoas saiam das casas, uma a uma, em direção ao rancho de canoa. Lá dentro os velhos faziam arder o caldeirão e só se ouvia o estalido da madeira, salpicando uma chama bem tímida. O mar se agitava, a maré bem cheia. O vento soprava terral, uivando, feito bicho.

No rancho, as gentes se postavam em roda. Um murmúrio baixinho embalava o girar da colher de pau no caldeirão. As mãos se fechavam umas nas outras, o murmúrio aumentava, e na noite de maio, aquele barulho de vozes humanas se fez ensurdecedor. Era como um vagalhão alucinado invadindo a cidade. Assustador.

Os homens da obra despertaram. O que era? As vozes, os murmúrios alucinantes, o cheiro de jasmim. Saíram para a rua e não viam nada. Era o breu. Lá longe, no mar, parecia assomar uma vaga de água, alguma coisa mais escura do que a própria noite. Os cabelos arrepiaram, o coração parou. “Bem que avisaram que aqui tinha bruxa”, disse um. “Bobagem”, disse outro, enquanto sentia um bafo quente na nuca. A fumaça ou sei lá o quê foi adensando e cobriu a obra, com gente e tudo. A estação de tratamento, quase pronta, sumiu na bruma. Houve barulho de lata, prego, cano. Tudo esboroava. Os trabalhadores amoleceram e perderam os sentidos. Na escuridão do Campeche só a fumaça e o murmúrio eram constantes.

No centro da cidade, o prefeito acordou enregelado. Um aperto no peito, uma sufocação. Levantou e foi tomar água. Espiou pela janela e petrificou. Lá fora, envolta na escuridão, uma mulher bem alta, branca como a lua, olhava para ele com olhos de fogo. Não disse palavra. Apenas o olhar, assustador, felino. O prefeito voltou para a cama como um autômato. Dormiu num segundo.

Quando o dia amanheceu no Campeche já não havia obra. Alguns homens atordoados se perguntavam o que faziam tão longe de casa. As pessoas os acolhiam com um chá quente e logo foram embora, sem saber o que passara. No gabinete do prefeito, quem chegara nem de longe parecia o jovem ariano, pretencioso. Como um zumbi, se debruçou sobre os papéis e começou a babar. Nunca mais foi o mesmo. Vieram médicos, psicólogos e especialistas, sem encontrar cura. O vice, que era filho do lugar, sumiu no mundo. Ninguém mais soube dele. O presidente da companhia de saneamento esqueceu os últimos setes anos e foi viver em um sítio em Antônio Carlos.

Na praia, as pessoas seguiam suas vidinhas. Jogar a canoa no mar, colher o peixe, um violão ao anoitecer, o terno de reis, a bandeira do divino, a festa de são Sebastião, as ruas sem asfalto, as damas-da-noite com seu cheiro doce, o pão-por-deus. O tal emissário que jogaria a bosta da cidade no mar? Nunca mais se ouviu falar. E quando alguém do poder tenta trazer à memória esse “monstro de cocô”, as mulheres se entreolham e balançam a cabeça furtivamente. É quando uma fumaça densa e escura começa a se formar... Ninguém brinca com o povo do Campeche, não... Ah, não...!

Existe vida no Jornalismo
Blog da Elaine: www.eteia.blogspot.com
América Latina Livre - www.iela.ufsc.br
Desacato - www.desacato.info
Pobres & Nojentas - www.pobresenojentas.blogspot.com
Agencia Contestado de Noticias Populares - www.agecon.org.br

OAB quer igualdade de assentos com juiz e MP em audiências.



Brasília O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ajuizou hoje no Supremo Tribunal Federal (STF) a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) 4768, com pedido de liminar, questionando dispositivos da legislação que trata das prerrogativas do Ministério Público e reivindicando tratamento igualitário no chamado modelo de disposição de cátedra, nas audiências e sessões de julgamento ou seja, o direito de sentar-se no mesmo plano de juízes, promotores, procuradores e defensores públicos. A ação, que tem como signatário o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, questiona os artigo 18, alínea a da Lei Complementar 75/1993 e o artigo 41, inciso XI, da Lei 8.625/1993, que definem que os membros do MP podem sentar-se à direita dos juízes e presidentes de tribunais, lado a lado. A rigor, tais dispositivos são inconstitucionais por evidente afronta aos princípios da isonomia, do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, expressamente agasalhados pelo art.  caput e seus incisos I, LIV e LV, da Carta Magna, posto que as normas combatidas estabelecem ampla e irrestrita prerrogativa ao Ministério Público de sentar-se lado a lado com o magistrado em detrimento do advogado, mesmo quando atua o Parquet simplesmente na qualidade de parte, sustenta na Adin 4768, que contesta o modelo de disposição de cátedra. 
O texto da ação afirma que a posição de desigualdade dos assentos e o privilégio mantido nos nos dispositivos atacados, que deixam a advocacia em plano inferior - é mais do que simbólica e pode influir no andamento do processo. O cidadão, representado pelo advogado, não é menos importante do que o Estado, simbolizado pelo magistrado ou pelo membro do Ministério Público, valendo lembrar a máxima nas democracias modernas que o Estado deve servir ao cidadão e não está acima da Constituição Federal, sustenta o Conselho Federal da OAB ao pedir a inconstitucionalidade das normas que dão preferência ao MP. 
O Conselho Federal da OAB afirma que já existe fórmula para pôr fim ao modelo patriarcal de disposição de cátedra e conferir um tratamento igualitário das partes na Justiça, proposto em decisão do Ministro Março Aurélio, do STF (RE-AgR 213.121). O mecanismo mais adequado e razoável de disponibilização da cátedra é o remanejamento dos lugares para, no formato de U, assentar a equidistância necessária entre magistrados, no centro, e membros do Ministério Público, à direita (e não ombro a ombro), e Defensores Públicos e Advogados, à esquerda, todos, no entanto, no mesmo plano, já que não existe hierarquia5 entre ambos. 
A OAB requer ainda que, por prevenção, a Adin 4768 seja distribuída à ministra Cármen Lúcia, por ter objeto coincidente com a Adin 3962, proposta pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), da qual é da sua relatoria. 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

DENGUE : Solução caseira








Repelente dos Pescadores contra o aedes aegypti - basta uma gota no braço e perna (receita caseira)


FALA-SE QUE NO RIO DE JANEIRO ESTÃO ESPERANDO A MAIOR INCIDÊNCIA DA HISTÓRIA, DE DENGUE ESTE ANO. VAMOS FAZER NOSSA PARTE.


Esta receita caseira trata-se de uma solução fácil para um problema que vem se arrastando e adoecendo tantas pessoas.  Leitores, volto a insistir, com tanta chuva, está sendo impossível controlar poças d'agua e criadouros, como sabem.  Estou fazendo um trabalho de formiguinha e está dando certo. Se for possível, repassem a receita deste repelente caseiro, com ingredientes de grande disponibilidade, fácil de preparar, de agradável aroma, econômico.



DENGUE I: 
REPELENTE DOS PESCADORES:
- 1/2 litro de álcool;
- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr);
- 1 vidro de óleo de bebê (100ml)
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;  Coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).


Modo de usar:
Passe só uma gota nos braços e pernas e o mosquito foge do cômodo. 


Ação:
O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos e também as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue e, desse modo, ele não consegue maturar os ovos e  sua postura fica atrapalhada. Com isto,  dimimui a proliferação. 
Não forneça sangue para o aedes aegypti!
A comunidade toda tem de usar, como num mutirão.

Receita de Ioshiko Nobukuni  -  sobrevivente da dengue hemorrágica



Observação:
Quem me enviou foi a Senhora.Nair Adelaide então ela me relatou:
       "Aqui em casa sempre temos este preparado. Minha filha usava quando fazia trabalho de campo para o mestrado em Biologia e tinha que passar a noite no mangue. Quando eu faço, coloco bastante cravo para ficar mais forte. Acho que 10 gr é pouco. O óleo deve ser misturado só depois de bem curtido. Ele serve para fixar na pele. Usamos quando vamos pescar ou em qualquer ocasião em que se faz necessário. Além de eficiente, é cheiroso."



CHAVES MAGNÉTICAS DE HOTEL.MENTIRA




Desde 2007 tentam espalhar, via internet, o boato de que as chaves magnéticas dos hotéis armazenam dados pessoais e confidenciais de hóspedes e, que os hotéis não apagam esses dados, dando acesso a qualquer funcionário (terrorista ou bandido – falando em termos pejorativos da forma como são tratados os funcionários de hotéis neste texto) do hotel a essas informações.

Hoje comentaram ter recebido um email com este texto, então resolvi fazer uma postagem esclarecendo esta MENTIRA.

Este texto cita como fonte o Departamento Policial Federal, nomenclatura que é inexistente, sendo o correto para a DPF: Departamento de Polícia Federal (http://www.dpf.gov.br/).


O “viral” que foi espalhado afirma que as chaves magnéticas arquivam as seguintes informações dos hóspedes:






• Nome do hóspede
• Endereço parcial do hóspede
• Número do quarto do hotel
• Datas do check-in e ckeck-out
• Número do cartão de crédito, e sua data de validade, do hóspede!


Não há nada publicado pelo site da DPF a respeito deste assunto.

VOCÊ SABIA ?




O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta.


O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.


Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.


Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.


Machado de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina.


Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.


Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.


José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.


Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."


Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.


Érico Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação final.


Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.


Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."


Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos. Foi escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador do Minas Tênis Clube, ganhou o título de campeão mineiro em 1939, no estilo costas.


Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.
Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.


Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para agüentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.


José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.


Jorge Amado, para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.


O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.


Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.


A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas – para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.


O escritor norte-americano Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão.


O poeta português Fernando Pessoa tinha o hábito de escreve sob diversos pseudonimos, cada um com um estilo e uma biografia próprios. Ente os pseudonimos adotado estão Ricardo Reis, Alberto Caieiro e Álvaro de Campos.

VENDA DE SENTENÇAS JUDICIAIS !



Segunda parte: http://migre.me/8SVrB Record News 25/01/2012 Yvone Barreiros Moreira, presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo, destaca corrupção nos magistrados, a…
00:04:55
Adicionado em 26/01/2012
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Heródoto Barbeiro entrevista a presidente da Associação dos Oficiais de Justiça. Ela denuncia VENDA DE SENTENÇAS cujos pagamentos são feitos com carros importados. Confirma que alguns juízes ganham até R$ 500.000,00 e desembargadores cerca de R$ 1.500.000,00. 
A denúncia foi tão séria que a diretoria do Jornal mandou terminar a entrevista.
Por isso querem a cabeça da Presidente do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon, que está investigando o Poder Judiciário, cujos membros se acham intocáveis e acima do bem e do mal.






terça-feira, 1 de maio de 2012

TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES


VALE A PENA LER.
Essa tem que ser enviada para os parlamentares que fazem as nossas leis..
 Esse País tem jeito, precisamos é de gente séria e honesta....

É lamentável , mas infelizmente é verdade... São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de mendicância do país, talvez por causa de homens como este! EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul. Eis o seu desabafo, publicado na revista EXAME:


"Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em Educação é contra a lei .
Vocês não acreditam?
Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa.
Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá.
Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.
Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.
Este ano, um fiscal do INSS visitou a nossa empresa e entendeu que Educação é Salário Indireto.
Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.
Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários?
Eu honestamente acho que não.
Por isso recorri à Justiça.
Não é pelo valor em si , é porque acho essa tributação um atentado.
Estou revoltado.
Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes.
O Estado brasileiro está completamente falido.
Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico.
A Constituição diz que educação é direito do cidadão e um dever do Estado.
E quem é o Estado?
Somos todos nós.
Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários.
Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado.
Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz.
Se essa moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar..
Não temos mais tempo a perder.
As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas.
A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos.
Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz.
E vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.
Eu Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo.
Somente consequi completar o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica.
Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo.
Eu precisava fazer minha empresa crescer.
Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar.
Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo.
A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.
O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais.
Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe..
Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça.
Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer...
E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade.
O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na nossa Empresa Geremia.
No mínimo, ele trabalhará mais feliz.
Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz.
Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados.
Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado Duas Mercedes.
Teria mandado dinheiro para fora do País e não estaria me incomodando com essas leis absurdas .
Mas infelizmente não consigo fazer isso.
Eu sou um teimoso.
No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta.
Quem vai fazer no seu lugar?
Até agora, tem sido a iniciativa privada.
Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o mesmo tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado.
As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais.
Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários.
Não é o meu objetivo.
Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso:
as pessoas.
Eu sou mesmo teimoso!...
Não tem jeito...
"No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes.
Na educação é o 85º e ninguém reclama..."
EU APOIO ESTA TROCA

TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES

O salário de 344 professores que ensinam = ao de 1 parlamentar que rouba

Essa é uma campanha que vale a pena!

CRUZEIRO: DERROTA ESPERADA.





Wagner Mancine
A derrota do Cruzeiro para o América e a consequente eliminação da disputa do campeonato mineiro deve ao Treinador Wagner Mancine. Por todos os clubes grande onde foi treinador não teve muita sorte para não se falar em competência. Na vida, principalmente de que lida diretamente com um público torcedor precisava antes de ter conhecimento ter muito carisma. O emocional está acima! Estamos no futebol há mais de 30 anos e já convivemos o dia a dia com um elenco de jogadores de futebol. Nas conversas do dia a dia o jogador que tem um pouco mais de malícia vai percebendo se o treinador tem condições ou não. Certa vez estava assistindo a um preleção de um treinador internacional. Os jogadores estavam atentos a tudo que ele dizia e na hora que um levantava a mão o mestre respondia que não estava na hora de perguntar. Assim os minutos,as horas foram passando e chegou ao final o treinador disse pode falar fulano. O jogador levantou e disse: " Mestre o senhor falou,falou mas não disse o caminho do gol.Sim como nós vamos chegar ao gol,mestre?" O Mestre de cara amarrada respondeu: " bom eu falei na teoria e agora na prática vocês se virem". Bom não precisa dizer que o time perdeu, o treinador foi dispensado e o novo treinador no ano seguinte foi campeão de tudo. Esse é o futebol brasileiro. 

PIANO A QUATRO PÉS...



PENSEMOS NO FUTURO.


                         

domingo, 29 de abril de 2012

LIÇÃO DE VIDA.


BOTAFOGO 3 X 1 VETERANOS DO VASCO








NO CEARÁ É ASSIM...


                                  Esta foto não é montagem. 
                     No Ceará as coisas acontecem desta forma. 

Mais uma da OAB/MG Ordem dos Advogados do Brasil

Juiz de Direito Danilo Campos



Bandidos de beca
Detalhes Data de publicação
ESCLARECIMENTO PÚBLICO

A propósito do ato público que a OAB promove nesta tarde, querendo valorizar a advocacia ao custa do linchamento moral de um magistrado de 31 anos de serviço público prestado, sem nenhuma mácula, manifesto o meu veemente repúdio a esta indevida, inútil e reiterada tentativa de chantagem, pelo que tomo a liberdade de recomendar aos seus arbitrários e truculentos dirigentes que, ao invés de perseguir juízes honestos, reconhecidamente operosos, corram atrás dos maus advogados, dos bandidos de beca, que tanto sujam o conceito de sua classe e maculam a dignidade da Justiça.
Não me surpreendo que a OAB, a dona da verdade deste país, resvale para a indignidade da acusação sem provas, pior, acusação contra as provas existentes, porque eu sei que a defesa arraigada dos postulados do estado democrático de direito, entre eles o da presunção de inocência, vindo da boca da OAB tem apenas o sentido da defesa de seus interesses corporativos e da manutenção do mercado da advocacia, valendo, portanto, somente da boca pra fora.
Mesmo assim eu apelo à consciência de seus dirigentes, porque se lhes resta ainda um resquício de dignidade, devo lembrar-lhes da mesma forma que um dia, há muitos anos, fez o filósofo Sócrates em seu julgamento, que eu não nasci duma pedra, juiz também é ser humano, é gente, cidadão e tem família, não merecendo ser exposto a execração pública para satisfação dos abutres de plantão, muito menos com base em acusações levianas e interesseiras, fundadas em fatos que poderiam ter sido facilmente apurados se tivessem tido ao menos a dignidade de ler a ocorrência policial militar lavrada ou ouvir o outro advogado que se encontrava presente a sala de audiências no dia dos acontecimentos.
Aliás, nem isso seria necessário, porque bastaria a verificação da “folha de antecedentes” dos meus algozes, com o que se concluiria, sem nenhuma dúvida, que estas pessoas não merecem nenhuma credibilidade, porque a valer o Estatuto da OAB, Lei n. 8906/94, sequer poderiam estar advogando, carentes que são do requisito mínimo essencial da idoneidade moral, condenados que foram por diversos crimes, sem contar a linguagem reles e chula que lhes é característica, porque sem conhecimentos jurídicos e argumentos só vivem de ofender quem se lhes opõe, apelando para qualificativos que vão desde homossexual e prostituta até alcunhas racistas que aqui não ousarei reproduzir para não fazer sofrer novamente a família do ofendido.
Assim, a respeito da pretensão da OAB que, distorcendo os fatos e manipulando a verdade, diz exigir a minha exemplar punição, sou levado a encarar o seu pleito como uma piada de mau gosto, porque a reivindicação parte de quem não tem nenhum compromisso com a disciplina de seus próprios filiados, que só encontram punição quando deixam de pagar as anuidades, pelo que me é forçoso repetir a verdade que em passado recente tanta indignação lhes causou: Quem não varre o seu próprio terreiro não tem autoridade moral para exigir a faxina do quintal alheio.
Ou será talvez que a exigência de ficha-limpa também não valerá para os advogados?
Esclareço, por parecer-me oportuno, que em 23 de novembro próximo passado foi prontamente arquivada representação contra mim na qual a OAB queixava-se à Corregedoria Geral de Justiça que eu, em manifestação processual, a houvera ofendido, comparando-a uma pocilga, tendo sido reconhecido naquela oportunidade que a comparação fora cunhada em matéria jornalística da imprensa e que a minha manifestação estava amparada no dever de zelo imposto pelo cargo, demonstrando “preocupação com a ética e disciplina, sobretudo, de profissionais essenciais como advogados e de órgãos com tamanha representatividade e importância como a OAB”.
Para os mal informados, que desconhecem a razão da desafeição de certos advogados pela minha pessoa, devo esclarecer que tenho levado sistematicamente ao conhecimento do Ministério Público e das autoridades fiscais deste país (até agora sem nenhuma providência efetiva de parte das autoridades competentes) o enriquecimento ilícito de diversos políticos que são clientes destes advogados e representei recentemente ao Ministério Público Federal denunciando a ação de advogados num esquema de fraudes contra o seguro DPVAT, esquema que atuava inclusive dentro de alguns hospitais públicos desta cidade, o mesmo que no Maranhão desencadeou a operação denominada Sinistro da Polícia Federal.
Quanto aos imorais que sem crédito hoje procuram se escorar na OAB, devo lembrar que desfiz todos os golpes perpetrados por eles que surrupiaram todo o patrimônio de um ilustre e abastado cidadão bocaiuvense, que teve o infortúnio de ser acometido por uma doença mental. Também, há cerca de quinze anos, desmontei um grande esquema de fraudes pelo qual eles enchiam o curso de medicina da UNIMONTES com pessoas que não passaram no vestibular.
Com respeito às prerrogativas dos advogados, entendo no caso específico das audiências, que a questão se soluciona com respeito recíproco, porque nenhum advogado deveria desconhecer que quem exerce a presidência das audiências é o juiz, a quem compete o poder de polícia no recinto, proibindo a lei taxativamente ao advogado apartear durante a tomada dos depoimentos sem a licença do juiz, cabendo ao advogado lançar seus protestos na ata da audiência em vez de criticar espetaculosamente a condução dos trabalhos.
Assim, e porque de minha parte eu nunca me escuso de manter sempre bem informada a opinião pública, desafio a OAB a comparecer em campo neutro (quem sabe a Câmara Municipal de Montes Claros) para provar os fatos que ela diz ter contra mim, porque de tudo quanto disse eu tenho documentos que comprovam os fatos por mim alegados.
Por fim, no propósito de colaborar com o avanço das nossas instituições e completamente descrente, em razão da experiência, da possibilidade de que a OAB venha exercer satisfatoriamente a disciplina de seus quadros, externo as autoridades competentes a minha posição de que a advocacia como atividade essencial à administração da justiça deveria também se sujeitar a controle externo, porque sem sua colaboração o nosso sistema de justiça nunca satisfará os reclamos da nação.
Montes Claros, 23 de abril de 2012.
Danilo Campos
Juiz de Direito