APRESENTAÇÃO ( original - português de portugal )
A casa aristocrática espelha sempre uma concepção do mundo, independentemente
do seu valor patrimonial, arquitectónico e artistico. É com esta perspectiva
que Espirito do Oeste visita as casas nobres da Estremadura Central.
Através dos velhos brasões enegrecidos nos portais, das cantarias já gastas,
das portadas de madeira carcomida e dos jardins decadentes é possivel entrever
o antigo modo de vida fidalgo e o sistema de valores que o regia. Um sistema
orientado para a perservação da linhagem e da sua memória; para o culto da
distinção e do aperfeiçoamento dos membros da familia; e para a
responsabilização e comprometimento social da "casa" relativamente à
comunidade exterior.
Tal como em Brideshead, também há um passado para reviver nostalgicamente em Óbidos
ou no Sanguinhal...
Lafetá
Carvalhal, 11 de Outubro de 2008
COMENTÁRIO DESTE BLOG
FAMÍLIA LAFETÁ: tudo começou em
Portugal. Quando os portugueses descobriram as belezas do Brasil começaram a
desembarcar nos Portos de Santos, Rio de Janeiro e Pernambuco. Os nossos
tataravós desembarcaram no Porto de Recife- Pernambuco e depois descobriram a
nossa região que “tudo se plantava dava”.
Foram pais de sete FILHAS. E com o sucesso de
seus empreendimentos doou uma gleba de terra para ser criado o lugarejo que
chegou aos dias de hoje conhecido por de Coração de Jesus-MG. E com as FILHAS todas
bem casadas e dispostas a serem mães.
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Vista parcial da cidade de Coração de Jesus - MG |
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Em vermelho:Município de Coração de Jesus-MG |
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Capela da família Lafetá
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Praça da Matriz - Coração de Jesus - MG |
http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/71073/
A Vila Cosme foi edificada em
1556 por Cosme de Lafetá, filho de um mercador milanês residente em Lisboa,
João de Lafetá. Capitão-mor da Armada portuguesa, o fidalgo de ascendência
italiana participou na defesa da praça-forte de Chaúl, na Índia, nos anos de
1570-1571.
Do edifício primitivo restam
actualmente poucos elementos, que no entanto se destacam pelo eruditismo dos
seus modelos. A antiga fachada principal, que serve de muro delimitador da
propriedade, apresenta-se rasgada ao centro por um portal de moldura
rectangular, ladeado por pilastras e encimado por moldura com pedra de armas
dos Lafetás, delimitada por volutas.
Da obra quinhentista subsistem
também os pombais, de planta circular coroados por cúpulas, e o celeiro, um
edifício de planta rectangular cujo interior é coberto por abóbada artesoada.
No século XVII esta propriedade
passou a pertencer aos domínios dos condes de Soure, descendentes dos Lafetás,
e em 1879 o espaço foi adquirido por Sir Francis Cook, visconde de Monserrate.
No ano de 1937 seria vendida por Sir Herbert Cook a António de Almeida
Guimarães. Actualmente, a Vila Cosme alberga um centro de jardinagem, tendo
perdido a sua função inicial de espaço residencial.
Catarina Oliveira
Pesquisa de Património
Conjunto formado pela casa dos
Lafetás, também conhecida por Vila Cosme, com as ruínas da residência
renascentista e construções anexas, nomeadamente a capela, o celeiro, a adega e
o pombal - detalhe
Designação
Designação
Conjunto formado pela casa dos
Lafetás, também conhecida por Vila Cosme, com as ruínas da residência
renascentista e construções anexas, nomeadamente a capela, o celeiro, a adega e
o pombal
Outras Designações
-
Decreto n.º 8/83, DR, I Série,
n.º 19, de 24-01-1983 (ver Decreto)
Património Mundial
Nota Histórico-Artistica
A Vila Cosme foi edificada em
1556 por Cosme de Lafetá, filho de um mercador milanês residente em Lisboa,
João de Lafetá. Capitão-mor da Armada portuguesa, o fidalgo de ascendência
italiana participou na defesa da praça-forte de Chaúl, na Índia, nos anos de
1570-1571.
Do edifício primitivo restam
actualmente poucos elementos, que no entanto se destacam pelo eruditismo dos
seus modelos. A antiga fachada principal, que serve de muro delimitador da
propriedade, apresenta-se rasgada ao centro por um portal de moldura
rectangular, ladeado por pilastras e encimado por moldura com pedra de armas
dos Lafetás, delimitada por volutas.
Da obra quinhentista subsistem
também os pombais, de planta circular coroados por cúpulas, e o celeiro, um
edifício de planta rectangular cujo interior é coberto por abóbada artesoada.
No século XVII esta propriedade
passou a pertencer aos domínios dos condes de Soure, descendentes dos Lafetás,
e em 1879 o espaço foi adquirido por Sir Francis Cook, visconde de Monserrate.
No ano de 1937 seria vendida por Sir Herbert Cook a António de Almeida Guimarães.
Actualmente, a Vila Cosme alberga um centro de jardinagem, tendo perdido a sua
função inicial de espaço residencial.
Catarina Oliveira
GIF/IPPAR/2005
Imagens
Bibliografia
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Portugal - Conjunto formado pela Casa dos Lafetás |