O alcoolismo é uma doença onde o
individuo bebe de forma excessiva com uso nocivo ou dependência, provocando
alterações mentais evidentes; estas alterações afetam a saúde física, mental e
relações interpessoais, suas relações sociais, familiares, afetivas,
econômicas.
No inicio da doença o individuo bebe
para aliviar um sofrimento ou dor, bebe para não se preocupar com algo ou para
fugir de si mesmo ou situações difíceis.
Historia: o álcool era usado no Egito
antigo, Babilônia e Grécia antiga. Na Grécia antiga o álcool tipo vinho tinha
conotação sobrenatural com o deus pagão dionísio e na Roma antiga com o deus
baco. Na idade media o álcool teve correlação com uso pelas bruxas e conotação
sobrenatural em rituais de feitiçaria e indicação de esoterismo.
O conceito medico aparece com a
Avicena que correlaciona com a proibição do Alcorão Sagrado e Profetas.
Apenas no século XVIII D.C. com a
evolução industrial na Inglaterra que médicos ingleses observaram detalhes
sobre o abuso do álcool em doentes. O conceito alcoolismo começa nos E.U.A. com
o doutor Beijamim Rush e no reino unido com o doutor Thomas Trotter observando
os abusadores de álcool.
Eles observaram necessidade
compulsiva do álcool;
Doutor Trotter falava: “o habito de embriagues é uma doença da mente”;
Doutor Bruhl-Cromer: na Rússia faz o conceito de dipsomonia que é o desejo anormal involuntário por álcool.
Doutor Esquirol na frança fala de degeneração com monomania.
Doutor Huss criou o conceito de alcoolismo crônico: há no doente uma intoxicação crônica.
Doutor Bow Mah e doutor Fellihek: o alcoolatra ou alcoolista é aquele com necessidade de álcool e imobilidade de abster-se.
Doutor Trotter falava: “o habito de embriagues é uma doença da mente”;
Doutor Bruhl-Cromer: na Rússia faz o conceito de dipsomonia que é o desejo anormal involuntário por álcool.
Doutor Esquirol na frança fala de degeneração com monomania.
Doutor Huss criou o conceito de alcoolismo crônico: há no doente uma intoxicação crônica.
Doutor Bow Mah e doutor Fellihek: o alcoolatra ou alcoolista é aquele com necessidade de álcool e imobilidade de abster-se.
Etílogo: álcool é uma palavra árabe que significa “o espirito” ou “a essência”. O álcool implica em principio ativo ou essência ativa.
A causa do alcoolismo segundo Carol
Sonenreich é o próprio álcool.
Há pesquisas de prédisposição
genética; Sabe-se que norte-americanos nativos, esquimós, e alguns grupos
hispânicos tem altas taxas de dependência.
A escola psicanalítica coloca o alcoolismo
como uma doença neurótica ora de caráter histérico ora de caráter compulsivo. É
descrito o mecanismo de defesa de negação de doença.
Os sinais e sintomas do alcoolismo:
1. Fissura: vontade incontrolável pelo álcool.
2. Abuso: uso nocivo que ativa no rendimento global do individuo.
3. Tolerância: o bebedor precisa, com o tempo, de maiores quantidades para a mesma vivencia ou efeito mental.
4. Dependência: esta subordinado ao álcool, ele não depende da vida e sim do álcool.
2. Abuso: uso nocivo que ativa no rendimento global do individuo.
3. Tolerância: o bebedor precisa, com o tempo, de maiores quantidades para a mesma vivencia ou efeito mental.
4. Dependência: esta subordinado ao álcool, ele não depende da vida e sim do álcool.
A epidemiologia: ocorre duas vezes
mais nos homens que nas mulheres.
A prevalência da doença do álcool
para abuso ou uso nocivo é de 15% e a prevalência para dependência é de 14%.
O álcool no ocidente é droga licita
como o tabaco. O álcool é a substancia que pode alterar todo o organismo
levando a encefatolopatia, neuropata, cardiopatia, hepatopatia, diabetes
mellitus, enteropatias, correlação com câncer e alterações imunológicas.
Muitos acreditavam que o alcoolismo
provinha de uma neurose obsessiva compulsiva ou neurose histérica pelo
mecanismo de defesa de negação, mas com a pesquisa do doutor Carol Sonenreich
apontam alterações de percepção; O alcoólico altera a percepção do mundo, do
tempo, do espaço, de si mesmo e do outro. A causa desta alteração de percepção
é o próprio álcool.
Tratamento: A terapêutica biológica,
psicológica e social envolve principalmente o distanciamento do individuo do
álcool.
O alcoolismo por tanto é uma doença
mental crônica.
Os países subdesenvolvidos devem se
dobrar ao conceito de doença de alcoolismo e retirar do léxico o termo
"vício de álcool".
Envolve realmente a saúde publica e o
alcool é um droga.
Texto de Dr. Victor Eugênio Arfinengo.
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