Dentre as falhas na Justiça eleitoral brasileira seria bom que houvesse
uma mudança para que acabem, de uma vez por todas, as brechas para as
corrupções. Ora, será que não é brecha para corrupção uma eleição divulgar o
resultado no mesmo dia, como foi a do dia 07 de outubro de 2012, e o Prefeito
perdedor continuar administrando o município até 31 de dezembro! Será
que não é ferir a Democracia esse mesmo Prefeito perdedor ter participado de
uma eleição usando, juntamente com o seu representante, uma tornozeleira
eletrônica? Como entender que este mesmo grupo, depois de derrotado, permaneça administrando a Prefeitura. Como também,aceitar o seu Vice-Prefeito ter assumido e aberto as
portas a outro candidato? E o pior, como entender que o primeiro prefeito no
mundo a usar tornozeleira eletrônica, Deus sabe como, elegeu oito dos onze
Vereadores!
O momento atual, Senhores representantes do Ministério Público de Minas Gerais, como o vencedor ficha limpíssima Doutor Pedrinho não concordou com manobras politiqueiras está
sendo pressionado sob a orientação de pessoas ligadas ao Prefeito tornozeleira.
E onde fica o Ministério Publico que não enxerga uma matemática que
de onze se oito são teleguiados é claro que a administração do
município de Coração de Jesus - MG não terá sossego.
Claro, o Ministério
Público não irá se intrometer sob a alegação de que não houve denuncia ou
representação. Mas, como entender se o um dos Assessores da
Câmara de nome Junior Leal é filho de um dos integrantes do Ministério Público
de Minas Gerais!
E mais, senhores leitores, dos oito Vereadores três deles
fizeram vistas grossas pela falta de cumprimento do artigo 209 da Lei Orgânica
do Município de Coração de Jesus-MG que diz:
“O Prefeito e o Vice-Prefeito
residirão no município. Parágrafo único O Prefeito não poderá
ausentar-se do Município e o Vice-Prefeito do Estado, sem autorização da
Câmara, por mais de 15(quinze) dias, sobe pena de perder o cargo."
Este
artigo nunca foi cumprido. E o mais indecente é que o Vice-Prefeito Pulquerio
Rabelo da Conceição nunca exigia sentar na cadeira enquanto o ex-prefeito
Antônio Cordeiro de Faria morasse em Montes Claros, Belo Horizonte e, por vezes,
passava férias na Europa. Está evidente que os oito Vereadores da foto acima
desejam perturbar a administração e com isso, além de atrasar o crescimento do
município, procrastinar a prestação de contas da administração anterior.
Repito, como entender se o Ministério Público é o fiscal e tem
indiretamente um representante dentro da Câmara dos Vereadores assessorando
quem não deseja esquecer o passado nebuloso! E a pergunta que não quer calar: Caros
representantes do Ministério Público de Minas Gerais será que com tantas
evidências há necessidade de representar contra esses oito Vereadores e os dois assessores?
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