Recordando

domingo, 28 de dezembro de 2014

Sei que não vou agradar ...


O futebol brasileiro está morrendo, porque os dirigentes de futebol já nasceram mortos para o futebol. É um tal de copiar o que o vizinho faz,no final, o torcedor é enganado. Uma vergonha a falta de cumprimento do Estatuto do Torcedor. Os campeonatos iniciam, o torcedor vai ao estádio e gosta da sua equipe. Paga caro,assistindo a três jogos. Antes de terminar o primeiro turno, o elenco (plantel é de cavalo) é enfraquecido porque o empresário manda no jogador, no treinador e no clube. O que acontece? Houve propaganda enganosa. O elenco que o torcedor apostou, nas primeiras rodadas, está desfigurado e o empresário ganhando de várias maneiras: filmam os jogos com os estádios cheios, a imprensa "tola" enche a bola de jogadores medíocres e outros jogadores chegam sem nenhuma preparação física e técnica. Sim, acorda torcedor, jogador de empresário fica esperando a brecha dentro de casa. Bem diferente quando estive à frente de várias Diretorias de Futebol. Eu me reunia com o Presidente do Clube, indicava um jogador que estivesse vinculado a outro clube que e pedia emprestado. O clube, muitas vezes pagava metade do salário, me emprestava o jogador com a liberação estipulado em "X" mil reais. Ao final do campeonato, poderia vender por mais e pagava ao clube emprestador. Isso é o que eu entendo de clube empresa. Clubes estrangeiros adquirem dezenas de jogadores e emprestam. Ao final de cada temporada, ou faturam alto ou recebem de volta um jogador que ficou em atividade com bom aproveitamento. Visite um clube e pergunte aquele jogador que está sem jogar se ele quer jogar ou prefere fica só “no come e dorme”? De 100 jogadores, 80 vão responder que queria estar em atividade para mostrar o seu futebol. O clube, detentor do sues direitos federativos, muitas vezes, prefere ver aquele jogador em atividade. Ora, se um clube médio no cenário brasileiro que bater na porta de 15 clubes vai conseguir uma parte do elenco e sem haver necessidade de pagar salários altos. O clube quer ver o seu jogador em atividade e o jogador quer estar na mídia. Em 1991, eu assessorava o saudoso dirigente Nei Rebouças e,acreditem, conseguimos o empréstimo do jogador Mirandinha. Naquela época o Fortaleza tinha grande prestígio juntos aos clubes brasileiros e , para espanto da imprensa cearense, conseguimos o jogador para fazer um amistoso no Presidente Vargas para arrecadar o valor para pagar o empréstimo.Ressalte-se, a confiança que o clube paulista depositava que corria o risco de o jogador sofrer uma lesão.Mas,era a época que o um fio do bigode valia. Hoje... deixa pra lá, não vamos arranjar problemas para quem gosta de engordar as contas dos empresários de futebol A mesma coisa é o treinador de futebol. É uma mesmice que continua existindo no futebol brasileiro. Os mesmos treinadores mudam de clubes,faturam alto e agradecem ao mesmo empresário que coloca jogador no clube. E tem mais, tem treinador que até diminui o seu salário para atender aos empresários. Dirigentes de futebol, na sua maioria vaidosos,não querem inovar.O será que eles sabem o que significa inovar! A razão é muito simples: também precisa talento para enxergar quem sabe treinar e quem sabe jogar.





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