Em nossa opinião, o futebol brasileiro está
envolvido com muitos corruptos e dirigentes que usam o futebol para lavagem de
dinheiro e matam o jovem que quer um lugar como titular no clube que o
descobriu. As categorias de base tem sido na sua maioria uma maneira para transferências
de jovens para encobrir negociatas. Encontramos em centros de treinamentos
espalhados pelo Brasil, verdadeiros “viveiros” preparando meninos que, apenas,
1% fica no Brasil. Os outros são transferidos para o exterior e lá são
transformados em robôs e o dinheiro fica por lá mesmo. Os clubes, na sua
maioria, principalmente, no norte e nordeste, preferem o jogador que tenha
vínculo com empresas e empresários que detém os direitos federativos dos
atletas. Hummm fica mais fácil “justificar” as despesas do clube para serem
analisadas e julgadas por neófitos conselheiros. E assim, o futebol foi
morrendo e as promessas foram jogadas em clubes estrangeiros para que fiquem
como deposito bancário. Como depósito? Muito simples. Quando participei da CPI
do Senado em 2001, provei que o ex-jogador Bebeto foi vendido por dois milhões
de dólares, mas o dinheiro ficou no exterior. Mas, a CBF-Confederação
Brasileira de Futebol, para ajudar os corruptos, registrou que o valor era de
somente hum milhão e duzentos mil dólares. A CPI foi importante, e orgulho de
ter ajudado de alguma forma, e houve dificuldades para que se repetisse o que aconteceu
com a venda d Bebeto. Mas, o brasileiro é criativo, e hoje, no meu
entendimento, foi criado um depósito de jogadores que rendem aos clubes e aos
dirigentes, dinheiro com uma suposta renovação de empréstimo por trás dos
panos. E o que mais me impressiona é que os russos são donos dos maiores clubes
do mundo e eles gostam muito dos brasileiros. Por coincidência ou não, Ramires,
Oscar, David Luiz e Willian pertencem ao
Chelsea Football Club cujo dono não é um inglês.
Um treinador brasileiro, para esses próximos oito anos, não terá
estrutura emocional para aguentar a pressão. São muitos compromissos assumidos
no passado de cada candidato a treinar a seleção brasileira que não lhe daria a
tranquilidade suficiente. Este é o momento para a vinda de novos treinadores
estrangeiros não só para a seleção como também para as categorias de base dos
clubes. Eles, como mostraremos em outras reportagens, vieram nos ensinar, na
década de 50. Nós nascemos com a arte, mas o toque de bola foi visto por mim,
pela primeira vez que entrei no Maracanã, através do Honvéd de Béla Gutmann.
Foi uma partida inesquecível que o clube húngaro venceu o Botafogo por 4 x 2. E
foi ai que conquistamos, seguidamente, dois campeonatos do mundo 1958 e 1962.
Uma seleção brasileira bem trabalhada e sem interferência política ou de
amizades, a FIFA não comandaria mais os resultados dos mundiais. Um país para a
FIFA é como se sue fosse alugar um campo para fazer uma triagem de jogadores. A
partir do momento que assino o contrato mando eu. O país que precisa de
divulgação e obras para o povo, a FIFA ajuda e não sai no prejuízo. Certamente,
não teríamos tão cedo todos os legados deixados pela Copa. Não é problema ter construído
estádios em locais onde não tem clubes em qualquer divisão. Nada disso, provado
está que os jogos entre clubes de outros estados no Distrito Federal são
rentáveis. Caberá a CBF-Confederação Brasileira de Futebol, acabar com os
campeonatos estaduais e confeccionar as tabelas do campeonato Brasileiro
indicando o mando de campo para as praças que não tem os seus representantes. A
saída tem, basta ter boa vontade. Com isso o torcedor se sentiria mais
prestigiado e exigiria mais daqueles que se atrevessem em serem presidentes. E
o campeonato brasileiro teria como preliminares jogos de equipes da base.
É muito fácil derrotar o futebol brasileiro dentro e fora de campo do
jeito que está. E será de importância ímpar a criação de uma CPI da Copa para
mostrar quantos, depois da bola rolar, ganhou muito dinheiro. Há necessidade
também de um maior controle sobre os meios de comunicações que induzem a todos
com contratações de pessoas que se dizem comentaristas, mas que no fundo estão
ali seguindo orientações de seus patrões com fundo politico
partidário. Na maioria são ex-jogadores e treinadores frustrados. Como
exemplos, temos o Junior, ex-jogador do Flamengo, que mostrando a sua
incapacidade como treinador aceitou convite para ser comentarista. É muito mais
fácil criticar destruindo do que ficar à beira do gramado sendo julgado por
milhares de torcedores. E pensar na mesma linha de raciocínio sobre o
ex-lateral Roberto Carlos - aquele que ficou amarrando a chuteira na Alemanha e
a bola entrando no nosso gol - que não tem dicção e nem conhecimento para
passar se comunicar com uma minoria que não entende de futebol. É duro, meu
Deus, aturar o sotaque do Juninho Pernambucano com a sua falta de educação em
não esperar a sua vez para falar! Sim, e o menininho Caio Ribeiro! Parou de
jogar futebol com, apenas, 28 anos idade porque não precisava do dinheiro do
futebol. Nasceu rico. Casa Grande, uma grande mala. Ao iniciar a Copa do Mundo
apostava todo o seu dinheiro na seleção brasileira, seguindo orientação
superior. E depois, continuou ouvindo os patrões e falava ao contrário.
Falemos do grande Béla Guttmann.
De regresso à Europa, o destino foi Portugal, primeiro no Porto, onde também foi campeão, e depois para um dos "grandes" de Lisboa, o Benfica onde se senta ao lado do técnico brasileiro do São Paulo, José Carlos Bauer, ex-jogador dos Mundiais de 1950 e 1954. Este conta-lhe que viu uma grande promessa em Lourenço Marques, Moçambique. Bela Guttmann manda um emissário e em dias, no final de 1960, Eusébio da Silva Ferreira chega a Lisboa.
Final do Torneio de Paris, 1961. Bela Guttmann, desespera na final contra o Santos de Pelé, que vence por 3-0 no intervalo. A 20 minutos do final, coloca para jogar o Pantera Negra, Eusébio, que marca três golos seguidos. Guttmann dizia a Eusébio e aos seus outros jogadores: "Metamos três golos e já veremos". Este marca então três golos na partida, vencendo o Santos o prestigioso torneio por 6 a 3. O Jornal France Football titula "Eusébio 3 - Pelé 2".1Béla Guttmann e Eusébio, à parte de ganharem os campeonatos portugueses, fariam do Benfica uma das melhores equipas da Europa nos anos 60. Foi o apogeu e o final feliz da grande história de Béla Guttmann.
Segundo o jornalista brasileiro Fabio Lima, ele tinha uma regra para sua carreira de treinador: nunca ficava mais de três anos numa equipe, pois considerava que este era o tempo antes de seus jogadores se desgastarem e perderem a motivação .
A "maldição"
Depois de ter conquistado duas Taças dos Campeões Europeus, ele pediu um aumento, que lhe foi negado. A razão pela qual Guttmann saiu de forma tão abrupta de Lisboa teve tudo a ver com a recusa da direção do Benfica em aceitar lhe pagar uma bonificação pela conquista da Copa Europeia duas vezes seguidas. Teorias alternativas afirmam que ele declarou em uma entrevista que precisaria de 100 anos até que outro time português conseguisse conquistar duas vezes uma taça continental. Qualquer que seja a versão que você queira acreditar, todas as previsões de Guttmann - verdadeiras ou ficção - se tornaram realidade. A dívida nunca foi paga e o sucesso europeu abandonou o clube desde então.3 Ao despedir-se, lançou uma maldição:
Nem em cem anos o Benfica vai conquistar outra taça europeia! |
— Bela Guttmann
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A 28 de Fevereiro de 2014, o Benfica inaugurou na porta 18 do Estádio da Luz uma estátua de bronze de Béla Guttmann com dois metros da autoria do escultor húngaro Szatmari Juhos Laszlo. O objetivo simbólico é o de "quebrar" a "maldição" lançada pelo ex-treinador húngaro.6
No entanto a alegada maldição de Béla Guttmann persiste. Benfica chega a duas finais da Liga Europa mas não sai vencedor. Em 15 de Maio de 2013 e 14 de Maio de 2014, respectivamente contra o Chelsea e o Sevilha.
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