Quarenta e cinco ex-jogadores estiveram reunidos durante três horas, no auditório do CFZ, no Recreio dos Bandeirantes, discutindo o destino da categoria, que tem hoje a Fugap sobrevivendo com a ajuda da FAAP, que distribui os recursos do governo, reduzidos de 20% para 5%, com a recente reforma da Lei Pelé e a Agap, que está desativada. Wilson Piazza, presidente da Federação de Auxilio ao Atleta Profissional, declarou que a tendência é o fechamento da FAAP, caso não haja maior apoio do governo federal. A idéia é formar uma entidade de classe com a mesma força dos sindicatos dos atletas da Europa. A situação do ex-jogador brasileiro é crítica e poderá agravar-se nos próximos anos se não for feito um movimento nacional a seu favor.
O deputado federal Delei presidiu a mesa, ao lado de Ricardo Cruz, presidente da Fugap, e Wilson Piazza, que fez uma demonstração pormenorizada da situação atual da FAAP, e todas as entidades subvencionadas por ela, reforçando a idéia da criação de uma entidade única ou o fortalecimento da Fugap e reativação da Agap.
- Não podemos nos sustentar com o que estamos recebendo. A situação é muito difícil, temos que tratar desse assunto com muito carinho. A classe precisa se unir para o bem comum, sem vaidades. Quando eu leio que o campeonato espanhol e o italiano pararam por causa da greve dos jogadores fico imaginando se não temos a mesma força no pais do futebol.
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