Gil Pereira condenado, agora só falta Tadeu!
Improbidade Administrativa eleitoral Justiça condena Gil Pereira à multa e perda dos direitos políticos por três anos
Valdemar Soares
Em 2004 o deputado Gil Pereira (PP) era candidato a prefeito em Montes Claros e aliado político do então prefeito de Juramento, Jânio Lima Borges. Ao participar da distribuição de 230 lotes para pessoas carentes na cidade, os dois teriam feito discursos veemente citando apoio ao deputado para prefeito.
O Ministério Público entendeu que embora Jânio Lima Borges não fosse candidato à reeleição, mas segundo ele mesmo disse à época que, caso Gil fosse eleito para prefeito de Montes Claros, ele seria o eventual secretário da Saúde e durante o discurso teria pedido que os moradores da cidade que tivessem amigos em Montes Claros pedissem para eles votarem em Gil.
O fato aconteceu em praça pública e foi todo filmado por uma produtora contratada pela própria prefeitura. No entendimento do Ministério Público houve uma afronta ao disposto na lei 9504/97, além de inúmeros princípios constitucionais, submetendo-se as condutas dos réus no caso Gilberto Wagner Martins Pereira Antunes “Gil Pereira” e Jânio Lima Borges prevista na lei de Improbidade Administrativa.
E o Judiciário acatou e recebeu a denúncia contra os acusados e a juíza responsável, Rosana Siqueira Paixão, entendeu que os dois tinham culpa e foram condenados a pagar uma multa 10 vezes mais do que receberam naquele ano, perda dos direitos políticos por três anos, além de proibir de contratarem com o Poder Público ou receberem benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual sejam sócios majoritários pelo prazo de três anos.
Essa condenação vem num momento em que se discute quem será o candidato do governador à prefeitura da cidade nas próximas eleições municipais, e Gil Pereira, que atualmente é secretário extraordinário para o Vale Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, era um dos nomes citados. A reportagem da GAZETA tentou falar com o ex-prefeito de Juramento e o secretário Gil Pereira sem, contudo, obter êxito. Esse acontecimento se deu no mês de março de 2004 em frente à prefeitura de Juramento.
Luiz da Mega comenta: Agora a população de Montes Claros espera que o atual prefeito Luiz Tadeu Leite, também seja condenado depois que ficou provado que o mesmo promoveu seu filho Tadeuzinho , doando 330 mil reis do município para o time de volei dirigido pelo filho, a polulação clama por justiça e pede que Tadeu também seja inelegível em 2012.
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